Horários da Semana Santa



Horários da Semana Santa


Domingo de Ramos (2/4) - Santa Missa às 8h00

Seg. a Quart. (3/4 a 5/4) - Santa Missa (rezada) às 6h30

Quinta-feira Santa (6/4)
- Santa Missa às 17h00

Sexta-feira Santa (7/4) - Cerimônia às 15h00

Sábado Santo (8/4) - Vigília Pascal a partir do crepúsculo (em torno das 18h)

Domingo de Páscoa (9/4) - Santa Missa às 10h00

CNL-OPN 


Comentários Eleison: CONSIDERAÇÕES ALENTADORAS

 

Por Dom Williamson

Número DCCCXVIII (818) – 18 de março de 2023

 

CONSIDERAÇÕES ALENTADORAS

 

Se as almas rezassem pela Consagração da Rússia,

De quantos males todas as nações seriam poupadas!

 

O Pe. Chad Ripperger é há muitos anos um padre e exorcista católico que tem uma boa reputação na arquidiocese de Denver, nos EUA, e ainda não foi “cancelado”, apesar de andar dizendo muitas verdades do púlpito. A Neoigreja deve estar ansiosa para cancelá-lo, como vem fazendo nos últimos anos com tantos bons sacerdotes em todo o mundo, mas talvez não ouse fazê-lo porque ele conhece muitos dos seus segredos. Seja como for, segue abaixo uma adaptação e um resumo dos muitos pontos que ele expôs em um sermão intitulado “On the State of Evil in the World [Sobre o Estado do Mal no Mundo]”, que se pode acessar no Youtube, a menos que já tenha sido cancelado. Expomos o problema do Pe. Ripperger na Igreja e no estado, e então sua solução.

 

Na Igrejaa tomada da Igreja oficial pelos modernistas na década de 1960 provou ser um desastre absoluto, mas o Vaticano II continua sendo oficialmente o elefante na sala que nenhum sacerdote pode mencionar sem correr o sério risco de ser “cancelado” ou privado de qualquer posição ou atividade na Neoigreja (este não é um termo do próprio Pe. R., que a chamaria “Igreja Profunda”). Aqui os modernistas estão tornando-se cada vez mais draconianos, porque não têm mais argumentos, e só lhes resta fazer uso da força para enfiar o desastre goela abaixo dos católicos. A Igreja está em modo de sobrevivência, está ficando cada vez menor, e se as coisas ficarem realmente feias, ainda mais católicos se darão por vencidos. Que os altos clérigos são positivamente maus, é provado por seus frutos que invariavelmente maximizam o dano que causam à Igreja. As próprias palavras de Nosso Senhor aos Seus Apóstolos: “Ide e ensinai a todas as nações” (Mt. XXVIII, 19–20) significam claramente que o estado não tem poder sobre a Igreja ou sobre sua doutrina, mas os bispos conciliares estão sob as autoridades do estado, como o fizeram na fraudemia de covid, e se calam mesmo sobre horrores como a transexualidade, deixando os leigos sem orientação para salvar suas almas. Como resultado, os católicos se comportam como os não católicos, e não podem mais distinguir-se do mundo. No entanto, se 98% dos leigos continuarem praticando a contracepção, como o demonstrou uma pesquisa há 30 anos, com a aprovação silenciosa de bispos e padres, então Deus poderia muito bem tirar dos católicos seus dons espirituais para dá-los a outros que os mereçam mais, e os leigos poderiam perder até seus bons sacerdotes. Maus sacerdotes podem ser o sinal de um castigo especial de Deus.

 

No Estadotodos os quatro pecados que a Igreja ensina que clamam por vingança são abundantes! O assassinato intencional nós vemos no aborto, na eutanásia e na cultura da morte. Defraudar o trabalhador de seu salário legal encontra-se na tributação excessiva do governo, que cobra muito além do dízimo bíblico, que seria um décimo da renda de seus súditos. Quanto à sodomia, nem mesmo em Sodoma se alardeava e se promovia como hoje o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Por fim, um exemplo da opressão dos pobres pode ser visto em como o comunismo elimina em todos os lugares a classe média. Aqui o Estado Profundo mostra seu controle, com o qual pode desligar a economia mundial em duas semanas, e silenciar com eficiência todos os que dizem a verdade, assim como na Igreja Profunda paralela (ou Neoigreja). Nossos supostos líderes políticos são meros fantoches do mal, mas seu atual triunfo só pode significar que o triunfo do bem está para chegar. Se as previsões más podem tornar-se realidade, as previsões boas também podem...

 

A boa notícia do Pe. RippergerEm Fátima, Nossa Senhora prometeu uma era de paz, um triunfo da Igreja incomparavelmente glorioso. Já vemos graças preventivas que preparam as graças vindouras. Os demônios sabem que está chegando a hora deles, quando Deus dirá: “Basta!”. Muitos dos clérigos mais jovens são mais católicos do que os mais velhos. Os governos não estão persuadindo as pessoas, mas enfiando sua maldade goela abaixo. Muitos sacerdotes jovens querem a doutrina, a liturgia e a verdade católicas. A geração mais velha, fixada na revolucionária década de 1960, está morrendo. Quanto mais sofrimento houver de padres cancelados e silenciados, mais ortodoxos eles serão. Está voltando a haver muitos jovens casados com famílias numerosas. As coisas estão mudando lentamente. Aquilo que remanescerá será mais sólido. Aqueles que perseverarem sob a perseguição irão para o Céu. Sofrer é um sinal do favor de Deus. Nossa Senhora disse que quando o comunismo parecer ter vencido, é quando então Deus haverá de intervir. O castigo resultante será para nossa santificação. Devemos nos centrar em Deus, e a paz e a alegria serão nossas.

 

Kyrie eleison.


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Comentários Eleison: O TRIO INIMIGO


Por Dom Williamson

Número DCCCXVII (817) – 11 de março de 2023

 

O TRIO INIMIGO

 

Quaresma? Como? Eu preciso de um M-A-P [mapa] que mostre o caminho:

Ei-lo: M ortificação, A uxílio (dar esmola) e P rece (oração).

 

A Quaresma é certamente uma boa época do ano para fazer um balanço de um trio clássico de inimigos da alma humana empenhados em mandar as almas para o Inferno: o mundo, a carne e o diabo. O que é de especial interesse é a variedade de formas, lugares e momentos em que os três aparecem, algo que certamente reforça que sejam reais. Eles aparecem como um trio no Antigo e no Novo Testamento, nas próprias tentações de Nosso Senhor e na vida de Seus seguidores, tanto religiosos como seculares.

 

Antigo Testamento: bem no começo da humanidade, na queda de Adão e Eva (Gn. III, 1–7), o trio está presente nas palavras astutas do Diabo tentando Eva. Carne – o Diabo tenta Eva a comer da maçã que Deus lhes havia proibido comer, mas que parecia tão atraente. Mundo – quando Eva objeta que Deus os advertiu que morreriam se comessem dela, o Diabo responde com uma mentira característica: "Vocês não morrerão". Sua feliz existência neste mundo continuará sem interrupção, como foi no Jardim do Éden. Diabo – com outra mentira, apela à vaidade e ao orgulho de Eva: “Sereis como deuses”. O trio marca o pecado original.

 

Nosso Senhor: em Sua tentação no deserto, o trio está claramente presente (Mt. IV, 1–12). Carne – o Diabo tenta Nosso Senhor, primeiramente para que transforme as pedras do deserto em pão, pois Ele já está jejuando há 40 dias, e Seu estômago deve estar implorando por algo que comer. Mundo – então o Diabo o tenta a realizar algum milagre estupendo para impressionar as multidões deste mundo, assim como um salto livre do topo de um prédio impressionaria os aficionados por esportes. Por fim, o Diabo oferece o seu poder político mundial a Nosso Senhor se este simplesmente curvar-se e adorá-lo. Então Nosso Senhor o afugenta com citações das Escrituras.

 

Novo Testamento: Na Primeira Epístola de São João aos primeiros cristãos, o Apóstolo amado de Nosso Senhor se refere claramente ao mesmo trio: “Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo: a concupiscência da carne (a Carne), a concupiscência dos olhos (o Mundoe a soberba da vida (o Diabo), não é do Pai, mas do mundo” (I Jo.II, 15–16) . A “concupiscência dos olhos” é o desejo da alma de desfrutar de todas as glórias deste mundo, como a dos turistas, ávidos por todas as curiosidades que há para ver em sua rota turística.

 

Remédio dos religiosos cristãos: Muitos cristãos pertencentes a Ordens ou Congregações religiosas, pelo menos antes do Vaticano II, costumavam fazer um tríplice juramento de praticar até a morte três virtudes, nas quais se vê novamente o trio: pobreza, castidade e obediência. Contra o Mundo, a pobreza; contra a Carne, a castidade; contra o orgulho do Diabo, a obediência. Ter que obedecer a qualquer autoridade ou comando que venha de cima é sempre humilhante. Só quem já é humilde não sente a humilhação. A tentação de rebelar-se está sempre presente. E, por último, mas não menos importante, chegamos ao trio de...

 

Remédios para leigos na Quaresma: as boas resoluções para a Quaresma também se dividem em três, segundo o trio: contra a minha Carne, alguma mortificação. Não precisa ser pesada, mas deve ser alguma coisa, e direcionada contra os desejos da carne. De manhã, por exemplo, lavar-se com água fria ou, no máximo, morna. Na mesa, abster-se de qualquer coisa para comer ou beber que seja agradável, mas não estritamente necessária – por exemplo, açúcar ou vinho. Para o propósito de Deus, dado que Ele conhece as minhas fraquezas, o mero gesto pode ser suficiente, sobretudo se minha prática constante do pequeno gesto demonstra que minha vontade está envolvida, e não apenas sentimentos.

 

Contra o meu mundanismo, ou amor deste Mundo, dar alguma esmola. Mais uma vez, o gesto não precisa ser heroico, nem devo empobrecer a mim mesmo ou à minha família, mas Deus verá e recompensará qualquer coisa que eu destine para compartilhar com qualquer pessoa necessitada um pouco do que Ele me deu, e que minha família ou eu não precisemos estritamente.

 

Finalmente, contra o meu orgulho de viver – Diabo –, algum hábito extra de oração que sempre me humilhe diante de Deus.

 

Cinco Mistérios do Rosário fielmente todos os dias? Ou aproveitar a motivação da Quaresma para começar com os Quinze Mistérios? O Rosário é certamente uma oração humilde. Começar a rezá-lo em breve por medo, depois que as bombas começarem a cair, ainda será bom; mas começar a fazê-lo motivado pela fé, antes que as bombas caiam, certamente será melhor.

 

Kyrie Eleison.


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Homilia do 1º Domingo da Paixão

 





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Homilia do 4º Domingo da Quaresma

 


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Pe. Joaquim - Agradecimentos e últimos relatos


Aos benfeitores e fiéis do Pe. Joaquim, nossos agradecimentos e últimos relatos.

    Completam-se hoje 30 dias da partida do nosso saudoso Pe. Joaquim para a eternidade e queremos aproveitar a ocasião para louvar a Deus e sua Virgem Mãe transmitindo-lhes mais algumas das edificantes descrições dos últimos dias do nosso padre e também dos vossos, caros irmãos na Fé, que pela graça de Deus transbordaram em caridade.

    Passaremos também nós pela morte, mas como passaremos?

    Estaremos nós revestidos daquelas benditas disposições em que se encontrava o Pe. Joaquim? Queira Deus!

    Pela mensagem que publicamos no dia 14/02 transparecemos um pouco do quanto ele estava zeloso de sua alma para mantê-la unida a Deus, mas digamos também que a sua caridade fazia-o zelar, mesmo enfermo, pela alma do próximo.

    Aquele que passou a “peregrinar por hospitais e clínicas” não deixou de por lá exercer o seu apostolado sacerdotal.

    Fazia questão de apresentar-se como sacerdote e sacerdote tradicional, que rezava a missa tridentina, etc., e sempre que notava qualquer abertura da outra parte lá se ia falar da Igreja, da Tradição, das devoções, etc. Foi o caso da fisioterapeuta a qual aparece na imagem que levando-o ao claustro do hospital onde há uma réplica da gruta de Nossa Senhora de Lourdes com sua imagem, imagem de Santa Bernardette Soubirous e ao lado da gruta a de Nossa Senhora das Graças e onde aproveitou a ocasião para explicar-lhe todas aquelas representações, as devoções, os milagres, a vida da jovem vidente. Foi o caso de um médico que nos testemunhou após sua morte, o quão marcante ficou para ele a vida sobrenatural presente naquele padre, o seu tranquilo abandono a Deus, entre outros. Abençoava as pessoas, os seus objetos e oferecia-lhes as suas orações.

    Em seu zelo pelas almas um caso em particular lhe marcou profundamente. Tratava-se de um paciente que se encontrava num leito ao seu lado o qual de tão grave gemia noite e dia sem muitas vezes permitir o adequado repouso do nosso padre, mas ele, tão logo percebeu o estado terminal do seu vizinho, dispôs-se a ajuda-lo atendendo-o em confissão, porém, o infeliz, agradecendo-lhe, recusou a ajuda alegando ser protestante a que o padre decepcionado prometeu-lhe suas orações.

    Esse infeliz foi piorando e, enquanto o padre arrumava-se para sair de alta, pôde ver a família chegar para os últimos momentos.  

    Houve então a alta e, em meio das alegrias daquele dia de alívio, a cada um que encontrava fazia refletir na morte do protestante: Eu ofereci ajuda... ele recusou..., lamentando a perda de uma alma.

    Ah! Quão diferente foi sua morte, morrendo nos braços maternos da Santa Igreja, vivendo e amando-a em seu seio como filho escolhido, pois se não ousaremos jamais dizer que foi um santo, seguramente diremos que teve uma santa morte.

    Tinha ele toda a consciência das imensas graças que recebeu da Esposa de Cristo enquanto religioso e enquanto sacerdote e, por isso mesmo, temeroso em não ter correspondido a todas elas, suplicou insistentemente aos seus irmãos que rezasse por sua alma para abreviar suas penas no purgatório.

    Mas, nesse período fostes também de feliz memória, vós, caros irmãos. A chama da caridade brilhou em vossos peitos e não saberíamos como de modo adequado agradecer-vos a todos os esforços e sacrifícios espirituais e materiais feitos em prol do nosso querido Pe. Joaquim.

    A meta da campanha feita pelo tratamento com a imunoterapia, de valor que assusta qualquer um, foi rapidamente alcançada por vossas generosidades além de muitas outras despesas que sucederam para o mesmo fim.

    Viu-se aí a piedade dos afortunados e talvez ainda mais dos desprovidos que no seu pouco doava mais do que aqueles.

    Houve ainda aqueles, não poucos, que ouvindo a voz do Bom Pastor dizendo “Não há maior amor do que dar a própria vida pelos seus amigos” (S. João 15,13) julgaram por bem oferecer as suas vidas a Deus em troca da preservação da vida do nosso padre, entretanto Deus não os atendeu.

    Que diremos? Que tudo foi em vão? Não, não. Se a chama da caridade foi atiçada por uma doença e mesmo uma doença que levou a morte: Bendita seja a doença e bendita seja a morte segundo os desígnios de Deus!

    "o Senhor o deu, o Senhor o tirou, como foi do agrado do Senhor, assim sucedeu; bendito seja o nome do Senhor." (Jó 1,21)

(Placa de identificação do Pe. Joaquim na UTI)

JESUS+MARIA

MONACUS F.B.M.V.


Contrição e Bom Propósito - Cânticos e Hinos Espirituais da F.B.M.V.



Letra: Contrição e Bom Propósito
  
CORO: Perdoai, Senhor, por piedade
Perdoai a minha maldade, Senhor!
Antes morrer, antes morrer.
Que vos ofender.
 
I – Meu Deus, logo murchou, logo secou
A flor da inocência! Meu Deus,
Logo chegou e me assaltou,
Extrema indigência.

II – Deixei de Deus a Lei
E me entreguei a toda maldade. Deixei
De Deus a Lei e me afastei
Da felicidade.

III – Perdi com vosso amor, da alma o candor,
Eternal riqueza. Perdi
Com vosso amor, certo penhor
De imortal grandeza.

IV – Meu Deus, o que há de ser 
Quando vier à tremenda morte? Meu Deus,
Se já vier qual há de ser
Minha eterna sorte?

V – Irei para o inferno, suplício eterno,
Se não me arrependo. Irei
Para o inferno, ao fogo eterno,
Se já não me emendo.

VI – Oh! Céu! Eu te perder, eu te vender
Por uma torpeza! Oh! Céu!
Eu te perder por um prazer
Infeliz vileza.

VII – Não, não, antes mudar e me emendar
Destes meus pecados. Não, não.
Antes mudar, antes largar
Vícios arraigados!

VIII – Adeus mundo traidor, enganador,
Foco do pecado! Adeus
Mundo traidor. Ah! Quanto horror
Me inspira o pecado.

IX – Fazei meu bom Jesus, por vossa cruz,
Do mal me desvie. Fazei
Meu bom Jesus, que vossa luz
Do céu me alumie.


 

Comentários Eleison: A ECONOMIA É SUPREMA?


Por Dom Williamson

Número DCCCXVI (816) – 4 de março de 2023

 

A ECONOMIA É SUPREMA?

 

Se um homem está cego em relação à apostasia,

Encontrará sua família e seu país em ruínas.

 

Apesar da única narrativa oficial aceitável no atual mundo de mentiras, segundo a qual Adolf Hitler era o diabo encarnado e os nazistas foram os únicos responsáveis por todos os crimes de guerra da Segunda Guerra Mundial, poucas pessoas negam que entre 1933, quando os nazistas chegaram ao poder, e 1939, quando estourou a Segunda Guerra Mundial, houve na Alemanha uma notável recuperação econômica em benefício de todo o povo alemão. Isso se deu devido, em grande parte, e inquestionavelmente, ao fato de a Alemanha ter escapado por alguns anos do domínio econômico que os “banksters” internacionais exercem sobre quase todas as nações do mundo, pelo qual eles impõem dívidas usurárias para manter essas nações sob seu controle político. De fato, um dos principais motivos para os mesmos banqueiros terem organizado a Segunda Guerra Mundial foi impedir que a Alemanha escapasse permanentemente de seu controle, e, depois que a Alemanha foi esmagada em 1945, esse controle foi imediatamente restaurado.

 

No entanto, um economista que trabalhou para essa fuga temporária dos Mestres do Dinheiro era um membro importante, mas pouco conhecido, do partido nazista, um engenheiro que se tornou economista, chamado Gottfried Feder (1883-1941), e em um trecho de um Manifesto que ele escreveu em 1919, é interessante observar tanto a força quanto a fragilidade de como ele analisa os problemas enfrentados por uma nação moderna, presa entre o capitalismo e o comunismo. Aqui está esse trecho:

 

Nossa maior tarefa social é a abolição da escravidão pelo interesse financeiro. Essa responsabilidade de abolir a escravidão pelo interesse financeiro está acima de todas as outras preocupações do dia. É a única solução para o maior problema do nosso tempo. Trata-se do imperativo moral mais importante em termos sociais, eleva-se em seu significado geral muito além de todos os assuntos do dia, é a solução das questões sociais, é a única saída para a terrível confusão da época. A abolição da escravidão pelo interesse financeiro nos livrará da dominação ultracapitalista, evitando tanto a destruição comunista do espírito humano como a degradação capitalista do trabalho. A abolição da escravidão pelo interesse financeiro abre caminho para uma economia verdadeiramente social ao libertar-nos do domínio avassalador do dinheiro. Abre caminho para um estado baseado no trabalho criativo e nas suas realizações genuínas.

 

No plano econômico, Feder certamente acertou no alvo. É pelo domínio do dinheiro, em particular pela escravidão pelo interesse financeiro, que é a forma moderna da condenável usura, que os banqueiros conseguiram construir sua supremacia mundial no caminho para impor sua tirania mundial sobre toda a humanidade, sua Nova Ordem Mundial. No plano político, Feder também vê claramente a insuficiência do comunismo ou do capitalismo para resolver os problemas sociais de uma nação moderna, e todo observador honesto do Terceiro Reich nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial deve admitir que os nazistas abriram um caminho para outros países em nosso tempo, mostrando como se pode construir “um estado baseado no trabalho criativo e nas suas realizações genuínas”. Mas assim que a guerra estourou, todas essas realizações foram enterradas sob o opróbrio lançado sobre a Alemanha em todo o mundo, para desacreditar totalmente a própria ideia de “abolir a escravidão pelo interesse financeiro”. No entanto, foi o alívio temporário dessa escravidão que desempenhou um papel importante nessas realizações.

 

O que aconteceu para abafar a verdade? O que aconteceu foi que o verdadeiro problema da Alemanha não era econômico nem político, mas religioso. Lutero (1483-1546) havia partido a Alemanha em duas, minando a Igreja Católica: imediatamente no norte e no leste da Alemanha pelo protestantismo; e em longo prazo no sul e no oeste, pelo liberalismo que seu protestantismo sozinho tornou possível. Para reunificar a Alemanha, Hitler teve de contornar a religião e confiar na política patriótica. Mas tentar curar a impiedade com mais impiedade é como tentar apagar um incêndio jogando gasolina nele. O melhor do patriotismo ou da economia é impotente para curar a perda da religião. Agora leia novamente o parágrafo de Feder acima e veja como ele repete enfaticamente a suprema importância do problema econômico. Não é de admirar que ele, os nazistas e Hitler tenham alcançado não a salvação de seu país, mas a sua destruição, como a da Ucrânia hoje. De Deus não se zomba (Gal. VI, 7).

 

Kyrie Eleison.


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Comentários Eleison: VIGANÒ REVIGORANTE


 Por Dom Williamson

Número DCCCXV (815) – 25 de fevereiro de 2023

 

VIGANÒ REVIGORANTE

 

Por fim, um alto clérigo falando com clareza,

E é por isso que amamos o Arcebispo Viganò.

 

Em outro atordoante texto do Arcebispo Viganò, publicado em 24 de janeiro, em nome do Deus verdadeiro, da Igreja verdadeira e da Missa verdadeira, ele castiga a Neoigreja do Vaticano II e sua falsa “Missa”. Aqui está um resumo cruelmente curto do longo artigo original, que pode ser acessado em https://www.lifesitenews.com/opinion/abp-vigano-the-latin-mass-and-novus-ordo-cannot-coexist-this-is-a-battle-between-christ-and-satan/

 

O Vaticano II, não sendo um Concílio dogmático, não pretendeu definir nenhuma verdade doutrinária, limitando-se a reafirmar, frequentemente de forma pouco clara, doutrinas previamente definidas de maneira clara e inequívoca pela autoridade infalível do Magistério. O CVII foi indevida e forçosamente considerado como “o” Concílio, o “superdogma” da nova “Igreja Conciliar”, a ponto de redefinir a Igreja com ênfase nesse acontecimento.

 

Em toda a história da Igreja até o Vaticano II, que um Concílio pudesse, com efeito, ter mais autoridade do que vinte Concílios dogmáticos é algo que nunca havia acontecido. No entanto, aconteceu, em meio ao silêncio da maioria do episcopado e com a aprovação de cinco Romanos Pontífices, de João XXIII a Bento XVI. E nestes cinquenta anos de revolução permanente, nenhum desses Papas jamais questionou o “magistério” do Vaticano II, ou ousou condenar suas teses heréticas ou esclarecer sua dupla linguagem.

 

Pelo contrário, todos os Papas desde Paulo VI tornaram o Vaticano II e sua implementação algo tão central no programa de seu pontificado, que subordinaram e atrelaram sua autoridade papal a tudo o que o Concílio ditou. Seu “magistério” começa com o Vaticano II e termina ali, e os sucessivos Papas proclamaram seus predecessores imediatos como santos pelo simples fato de terem convocado, concluído ou aplicado o Concílio. A terminologia teológica também foi adaptada à linguagem dupla dos textos conciliares, chegando a adotar como doutrinas definidas coisas que antes do Concílio eram consideradas heréticas, como o estado estar acima da religião.

 

Pela primeira vez, o Papa Bergoglio está perfeitamente certo quando afirma que a Missa Tridentina é uma ameaça intolerável ao Vaticano II, porque de fato essa Missa é tão católica que mina qualquer tentativa de coexistência pacífica entre as duas “formas” do mesmo Rito Romano. Realmente, é absurdo conceber uma “forma” montiniana comum e uma “forma” tridentina extraordinária. O Novus Ordo é a expressão do culto de uma religião muito diferente – a da “Igreja Conciliar”. É um rito espúrio e equívoco, tão “favorecedor da heresia” que só merece ser suprimido e eliminado.

 

Não me surpreenderia se, em um futuro muito próximo, aqueles que abusam da autoridade papal para demolir a verdadeira Igreja não só limitassem a celebração da Missa antiga, como também a proibissem completamente. Se Roma vier a proibir a celebração da Missa antiga, os católicos que acreditam que podem servir a dois senhores – a Igreja de Cristo e a Igreja Conciliar – descobrirão que foram enganados. E terão de escolher entre desobedecer a uma ordem ilícita para obedecer a Deus, ou então curvar a cabeça à vontade dos tiranos que traem seu dever como ministros de Deus.

 

Tudo isso se trata nada menos que da batalha entre Cristo e Satanás. Uma batalha pela Missa, que é o coração da nossa Fé, o trono sobre o qual desce o Divino Rei Eucarístico, o Calvário sobre o qual se renova de forma incruenta a imolação do Cordeiro Imaculado. Essa batalha deve ser travada sobre a diferença essencial entre a visão centrada em Deus da Missa Tridentina e a visão centrada no homem de sua falsificação conciliar. Cuidemos para que, por mais indignos que sejamos, mereçamos o louvor futuro da Igreja, enquanto nos preparamos para as provações por meio das quais daremos testemunho de nosso pertencimento a Cristo.

 

Kyrie eleison.

Comentários Eleison BR (comentarioseleisonbr.blogspot.com)