Comentários Eleison: A Solução de Jó


 Por Dom Williamson

Número DCCLIV (754) – 25 de dezembro de 2021

 

A SOLUÇÃO DE JÓ

 

Se as almas devem morrer aos milhões para serem salvas,

Que assim seja – a humanidade covid é depravada.

 

Depois que os três primeiros capítulos do Livro de Jó estabeleceram o problema do sofrimento das almas que parecem inocentes, nos 34 capítulos seguintes, em uma discussão entre Jó e quatro de seus amigos, surgiram três soluções: Elifaz, Bildade e Sofar disseram que o sofrimento é sempre um castigo, Eliú disse que também pode ser uma advertência, e o próprio Jó disse que é um mistério impenetrável. Mas, no decorrer da discussão ele havia questionado mais de uma vez seu Criador, por Quem sua fé sabia que o sofrimento lhe havia chegado. E assim, embora a paciência de Jó fosse admirável – “o Senhor deu, o Senhor tirou, bendito seja o Senhor” (I, 21) –, não era, no entanto, perfeita. Jó deu ao Deus Todo-Poderoso perguntas para responder.

 

Aqui estão elas: por que Deus dá vida às almas que anseiam amargamente pela morte (III, 20-21)? Por que Ele escolhe Jó para maltratá-lo (X, 2-3)? Por que Ele oculta Seu rosto de Jó e o trata como se fosse um inimigo (XIII, 23-24)? Por que aqueles que O conhecem nunca veem Seus dias (XXIV, 1–2)? E, finalmente, “Oh, se eu tivesse alguém que me ouvisse! (Aqui está a minha assinatura! Que o Todo-Poderoso me responda (XXXI, 35)!”) Jó é um homem “íntegro e reto” (I, 1), mas em seu sofrimento extremo não está isento de pedir contas ao Todo-Poderoso. Está claro que Jó não é um santo de gesso, mas um homem de carne e osso, com reações humanas.

 

No entanto, o Deus Todo-Poderoso conhece a virtude de Jó, e sabe que foi somente ela que o levou a ser posto à prova por Satanás, e, por isso, embora Ele não responda a ninguém e não precise dar uma resposta a Jó, Ele o fará, assim que Jó e seus quatro amigos se manifestarem (XXXVIII-XLI). Ora, não é a resposta que Jó ou nós mesmos poderíamos ter esperado, porque o Senhor Deus não responde diretamente a nenhuma das perguntas de Jó. Em vez disso, Ele apela à Sua própria e incomensurável majestade, infinitamente acima de todos os cálculos meramente humanos, em algumas das páginas mais sublimes de toda a Escritura, para Sua autorrevelação, e que faríamos bem em manter ao nosso lado, até que o Castigo de Deus ponha fim aos contrassensos da covid e a todo o sofrimento que desencadeará.

 

Muito bem, Jó. Tu me interrogaste. Agora deixe-me interrogar-te (XXXVIII, 2). Onde estavas enquanto eu lançava os fundamentos da terra? Já ordenaste alguma vez a manhã ou indicaste à aurora seu lugar? Atas as constelações ou afrouxas os laços de Órion? Acaso conheces as leis dos céus? Dás ao cavalo sua força? É por tuas ordens que a águia voa alto? Pode teu braço igualar o braço de Deus, ou pode tua voz retumbar como a Sua? Se ninguém se atreve a provocar o crocodilo, quem tu achas que ousaria enfrentar-Me?...

 

Sob o impacto destas perguntas e de muitas outras semelhantes, Jó tem a sabedoria de ceder (XL, 3–5): “Não sou ninguém, o que posso dizer? Não tenho mais nada que dizer”. Mas ele foi respondido: Deus está infinitamente acima dos pensamentos meramente humanos – Seus pensamentos não são os nossos, e nossos caminhos não são os Seus (Is. LV, 8–9). As perguntas de Jó podem não ter sido respondidas diretamente, mas a sede de Jó por algumas respostas foi afogada na inescrutável majestade de Deus. E Deus passa a advertir Jó contra o orgulho, como exemplificado em duas das criaturas mais orgulhosas de Deus entre Seus animais, o hipopótamo, Beemote (XL, 15-24), e o crocodilo, Leviatã (XLI). Jó humilha-se e admite que suas perguntas estavam fora de lugar – “...falei de coisas maravilhosas que me superam e as quais desconheço, sem compreendê-las... por isso eu me desprezo e me arrependo no pó e na cinza” (LII, 2–5).

 

Como última palavra em relação a todos os sofrimentos de Jó, Deus culpa os quatro amigos de Jó por sua ignorância e dureza para com ele, mas ao próprio Jó Ele devolve sua família e prosperidade, e muito mais do que antes (XLII, 7–17). Benditas são aquelas almas que nunca questionarão os propósitos ou planos de Deus em meio a todo o caos e toda a dor que se desprenderão do contrassenso da covid nos próximos anos. Podemos não saber o que estamos fazendo, mas Deus sabe desde a eternidade o que está fazendo: levando-nos para o Céu!

 

Kyrie eleison.


Comentários Eleison BR (comentarioseleisonbr.blogspot.com)

Mons. Viganò - A propósito das respostas às dúvidas sobre Traditionis Custodes - Leitura

 



Pe. Jahir ler a tradução do pronunciamento de Mons. Viganò sobre as respostas às onze dúvidas sobre questões relativas à aplicação do Motu proprio "Traditionis Custodes" do Papa Francisco, a qual publicamos a tradução em: https://fbmvm.blogspot.com/2021/12/traditionis-custodes-publicam-se-11.html Fonte: https://adelantelafe.com/a-proposito-de-las-respuestas-a-los-dubia-sobre-traditionis-custodes/ 👉 CAMPANHA EM PROL DO ALTAR-MOR (((ajude-nos a quitar as despesas))) --- Depósito para o BANCO DO BRASIL --- Familia Beatae Mariae Virginis --- CNPJ: 13.501.481/0001-60 --- Agência: 3449-5 --- Conta Corrente: 47.119-4 Ou através do --- PIX: 13.501.481/0001-60 Obs: Enviar comprovante para o email mosteironsf@gmail.com _____________________________________________________ 🙏Que Nosso Senhor Jesus Cristo vos pague a caridade!🙏 ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ ☑️Telegram: https://t.me/MosteiroNSF ☑️Blog: https://fbmvm.blogspot.com.br/ ☑️E-mail: mosteironsf@gmail.com ------------------------------------------------------------------------------------ ✝️ Missa tridentina ⏱Seg a sáb: início entre 6:20h e 6:30h (missa rezada) ⏱Domingos: 8:00h (missa com cânticos) ____________________________________________________________ Familia Beatae Mariae Virginis (F.B.M.V.) Mosteiro de Nossa Senhora da Fé e Rosário - Candeias - Bahia "Causa Nostrae Laetitiae, ora pro nobis!" """""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""

Comentários Eleison: Gantry Revisitado

 

Por Dom Williamson

Número DCCLIII (753) – 18 de dezembro de 2021

 

GANTRY REVISITADO

 

Chorai, povos do mundo, uni-vos na dor;

Aqui vêm os “Comentários”, a culpar-nos novamente!

 

Elmer Gantry (no Brasil, Entre Deus e o Pecado) é um filme clássico dos Estados Unidos, lançado em 1960, sobre um vigarista que persegue uma atraente pregadora revivalista chamada Irmã Falconer. Em sua busca pela Irmã, ele encontra uma antiga vítima de seus encantos que ainda o ama, mas que fica indignada por ele estar agora perseguindo outra mulher, e então ela lhe diz: “Conte-me uma boa e grande mentira em que eu possa acreditar, mas abrace-me forte". De tão verdadeira, esta citação apareceu nestes “Comentários” há quase dez anos, em 13 de outubro de 2012, no número 274, de onde uma leitora se lembrou dela e a reaplicou ao mundo da covid.

 

O que lhe chamou a atenção em 2021 foi que mesmo diante da gravidade dos danos causados a pessoas famosas pela injeção para covid, tão logo estas falam, seus fãs se voltam contra elas! O cantor pop Eric Clapton é um exemplo. Outro exemplo, mais recente, é Kyle Warner, um popular ciclista de mountain bike de Idaho, nos Estados Unidos, que foi gravemente ferido pela injeção para covid, mas que nos vídeos anteriores parecia estar lidando bem com seu infortúnio. No entanto, em um vídeo mais recente se pode vê-lo desatando a chorar, não tanto por causa da lesão em si, mas por causa do ódio que chega de toda parte por ele ter contado sua história e, assim, fazer a injeção parecer ruim. O que raios está acontecendo? Foi assim que a leitora destes “Comentários” se lembrou de Elmer Gantry: ela imaginou os fãs de hoje clamando aos titereiros que controlam os políticos, os médicos e os meios de comunicação, todos ainda fabricando o golpe covid, “Por favor, nos engane! Amamos o modo de vida podre que vocês nos dão! Por favor, finjam que não estão aí, e nós fingiremos também!”.

 

Este é um ponto que vem sendo continuamente enfatizado por estes “Comentários”. Desde que Lutero fingiu não deformar, mas reformar a Igreja Católica, a marca registrada da "civilização ocidental" não católica passou a ser a hipocrisia, porque os protestantes fingiram querer o que Deus quer, mas na realidade eles e seus descendentes, todos iguais – puritanos, liberais, socialistas, comunistas, etc. –, quiseram o que quiseram para eles mesmos. Durante todo o processo, por trás das diversas pretensões de virtude, esteve a única realidade do avanço da podridão, não mais controlada pela única e verdadeira Igreja. Por fim, a podridão se infiltrou até mesmo dentro da Igreja, e isso foi o Vaticano II. Na realidade, os Bispos modernistas foram os piores hipócritas de todos.

 

Mas, que os povos não finjam, em nome da democracia, que são inocentes, ou que a podridão, antes ou agora, é toda culpa de seus dirigentes, sejam eles políticos ou médicos ou meios de comunicação. São os povos que querem o almoço grátis de seus políticos, a contracepção e o aborto por parte de seus médicos, e todo o cenário de mentiras de seus meios de comunicação. E daqui vem a podridão da covid, não resistida, mas positivamente promovida por uma multidão de políticos fantoches, médicos delinquentes e meios de comunicação vis, todos mentindo a cada passo que dão. Portanto, é culpa do próprio povo que o seu mundo esteja virando de cabeça para baixo, que Fauci seja transformado em herói e Kyle Warner em vilão. Esta foi a conclusão dos “Comentários” de uma década atrás:

 

“Conte-me uma boa e grande mentira em que eu possa acreditar, mas abrace-me forte". Amando-o ainda como ela ama, tudo o que ela quer é ser enganada. Esse é o mundo que nos rodeia. Tudo o que se pede é que se seja enganado. Eis por que vivemos em um mundo de mentiras de Satanás: não queremos Deus. Ora, a vida sem Ele não pode funcionar – ver Salmo 126, v.1, e somente olhe ao seu redor –, mas nós queremos desesperadamente acreditar que a vida funciona melhor que tudo sem Ele. Na verdade, dizemos aos nossos líderes: “Nós os elegemos para que nos digam boas e fortes mentiras e nos mantenham firmes em nossa impiedade. Por favor, façam um 11 de setembro, um 7 de julho (o 11 de setembro do Reino Unido), ou qualquer coisa que vocês quiserem, contanto que nós possamos continuar a acreditar em vocês como substitutos de Deus para cuidar de nós. Quanto maior a mentira, mais acreditaremos, mas vocês devem sujeitar-nos com força. Apertem os nossos estados policiais tanto quanto vocês quiserem, mas desde que mantenham Deus de fora.

 

É de se estranhar que tenhamos o mundo satânico que temos?

 

Kyrie eleison.

Comentários Eleison: Paciência de Jó



Por Dom Williamson

Número DCCLII (752) – 11 de dezembro de 2021

 

PACIÊNCIA DE JÓ

 

O sofrimento de amanhã nos aterrorizará,

Mas Deus está muito acima de todos nós!

 

Se conhecemos a segunda e mais longa seção do Livro de Jó por aquela "paciência" pela qual ele é famoso, é porque os capítulos 4 a 37 consistem em um diálogo entre Jó e quatro de seus amigos, no qual pretendem consolá-lo, mas, na verdade, não fazem mais do que esfregar sal em suas feridas. Como disse Jó, que amigos!

 

Na terceira seção, que compreende os capítulos 38 a 42, o próprio Deus intervirá para entregar a verdadeira solução, que só Ele poderia dar com tanta autoridade, e da qual certamente necessitamos para enquadrar corretamente em nossas mentes o contrassenso da covid, o Castigo cada vez mais próximo, e o fim do mundo.

 

Jó é paciente com seus amigos porque os três primeiros insistem que ele deve ter pecado para ter merecido o terrível sofrimento de sua perda completa de bens e saúde, e o quarto aproxima-se só um pouco mais da verdadeira explicação. No entanto, em busca da solução, os três amigos mais velhos de Jó: Elifaz, Bildade e Sofar, anunciam muitas verdades valiosas sobre a conexão entre o pecado e o sofrimento. Acontece somente que aplicam mal seus bons princípios ao caso particular de Jó, tal como este o percebe e lhes diz.

 

Sabe o Céu que o pecado da apostasia mundial é mais do que suficiente para o merecimento do castigo do comunismo mundial que desce sobre nós por meio de criminosos da covid como Schwab, Gates, Fauci e seus manipuladores ocultos, mas não tem a plena responsabilidade, na medida em que também há inocentes que sofrem.

 

Geralmente, é claro, o sofrimento está intimamente relacionado com o pecado, porque aquele só veio ao mundo com este. Antes da Queda, Adão e Eva não podiam sofrer, pois estavam protegidos de qualquer tipo de sofrimento por seu dom sobrenatural da Justiça Original; mas uma vez que pecaram, isso foi substituído pelo Pecado Original, através do qual sua natureza perdeu a perfeição de seu equilíbrio e de sua firmeza, e a partir de então tornou-se profundamente falha. Consequentemente, a natureza humana subjacente à falha continua sendo de Deus e continua sendo boa, mas sua condição falha veio de Adão e Eva, e isso é tão grave que só pode ser eliminado pela graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. E, mesmo assim, Deus deixa nossa natureza com as consequências da Queda para que lutemos com nossa natureza falha até morrermos, e assim mereçamos o Céu. Portanto, se a fraude da covid causar nos próximos anos todo o sofrimento para o qual foi planejada, jamais devemos culpar a Deus, mas sim aos Seus inimigos humanos, que fazem guerra contra Ele para expulsá-Lo de Sua própria Criação.

 

Assim, dos capítulos 4 a 31, os três amigos de Jó tentam, por sua vez, persuadi-lo de que ele pecou: por impaciência, presunção, desespero, contradição com a justiça de Deus, recusa a arrepender-se, vanglória, arrogância, etc. No entanto, Jó pacientemente refuta cada um deles, porque ele é um homem “íntegro e reto” que sabe que pode não estar livre de pecado, mas não é culpado como o acusam. Respondendo a Bildade no capítulo 19, ele faz uma famosa declaração de fé na Redenção e na ressurreição, ainda mais notável por Jó ser um pagão sem acesso, até onde sabemos, à Revelação do Antigo Testamento: “Eu sei que meu O Redentor vive e, por fim, se levantará sobre a terra, e, depois que minha pele for assim destruída, então, da minha carne verei a Deus”. Com tanta fé em sua mente e em seu coração, não é de admirar que ele rejeitasse as acusações de seus "consoladores".

 

Esta fé não é um conto de fadas nem um autoengano, mas a pura verdade, e é essa verdade católica em nossas mentes e em nossos corações que nos pode levar e nos conduzirá serenamente através de uma grande quantidade de provações e tribulações nos próximos anos. “Senhor, eu creio, ajuda a minha incredulidade” (Mc .IX, 24). Senhor, concede-nos, católicos oprimidos pela apostasia atual, aproveitarmos a qualquer momento de relativa calma para que nossa fé seja forte o suficiente para sustentar-nos através de qualquer grau de turbulência que permitas em nosso caminho até o Céu.

 

Eliú, capítulos 32 a 37, é o quarto amigo de Jó a falar, mais jovem do que os três anteriores e indignado com a incapacidade deles de rebater a Jó. Ele diz coisas boas sobre a justiça de Deus, a quem Jó estaria equivocado ao questionar, e diz que Deus usa o sofrimento para manter as almas fora do Inferno, mas não tem uma resposta direta para o problema do sofrimento de inocentes, resposta que deve vir de Deus mesmo (38-42).

 

Kyrie eleison.

Cantos Gloria in excelsis Deo, Ó Santíssima e Adéste fidéles

 



Gloria in excelsis Deo


CORO: Gloria in excelsis Deo.](2x)


I – Vinde cristãos, vinde à porfia.

Cantemos hinos de louvor,

Hinos de paz e de alegria,

Que os Anjos cantam ao Senhor.


II – Foi nesta noite venturosa

Em que nasceu o Salvador,

Que os Anjos, com voz amorosa,

Deram no Céu este louvor.


III – Vinde juntar-vos aos pastores,

Vinde com eles a Belém!

Vinde correndo pressurosos!

O Salvador, enfim, nos vem! 


Ó Santíssima
 
I – Ó Santíssima, Clementíssima,
Doce Virgem Maria!
Mãe tão amada,
Imaculada,
Ora, ora, ó Mãe, por nós!

II – És refúgio, refrigério,
Virgem Mãe, ó Maria!
Tudo esperamos,
Se te invocamos!
Ora, ora, ó Mãe, por nós!

III – Eis-nos míseros e fragílimos!
Tua mão, ó Maria,
Sane os langores
As nossas dores!
Ora, ora, ó Mãe, por nós!

IV – Virgem, olha-nos!
Mãe, contempla-nos!
Dá-nos forças, ó Maria!
És medicina, ó Mãe divina!
Ora, ora, ó Mãe, por nós!

V – Tuas mágoas e alegrias
Nos ajudem, Maria!
Nós confiamos!
A Ti clamamos:
Ora, ora, ó Mãe, por nós!

Adéste fidéles

CORO: Veníte, adorémus! Veníte, adorémus!
Veníte, adorémus Dóminum.
 
 I – Adéste, fidéles, laéti, triumphántes:
Veníte, veníte in Béthleem:
Natum vidéte, Regem Angelórum.

II – En grége relícto, húmiles ad cúnas
Vocáti pastóres appróperant:
Et nos ovánti grádu festinémus.

III – Aetérni Paréntis splendórem aetérnum
Velátum sub cárne vidébimus:
Déum infántem, pánnis involútum.

IV – Pro nóbis egénum et foeno cubántem
Piis foveámus ampléxibus:
Sic nos amántem quis non redamáret?


Homilia do Domingo dentro da Oitava de Natal

 


Intróito/ Sap. 18, 14-15. Ps. 921

Enquanto todos descansavam em silêncio, e a noite em seu curso estava no meio de seu caminho, sua palavra onipotente, Senhor, veio dos céus do trono real. Sl.:  O Senhor reinou e foi vestido de glória; o Senhor estava vestido e cingido com força. Gloria Patri.

Coleta
Deus Todo-Poderoso e Eterno, dirige nossas ações de acordo com a tua boa vontade, para que em nome do teu Filho amado, mereçamos produzir em abundância os frutos das boas obras.

Leitura da Epístola


Gálatas 4,1-7
Explico-me: enquanto o herdeiro é menor, em nada difere do escravo, ainda que seja senhor de tudo, mas está sob tutores e administradores, até o tempo determinado por seu pai. Assim também nós, quando menores, estávamos escravizados pelos rudimentos do mundo. Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei, a fim de remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a sua adoção. A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! Portanto já não és escravo, mas filho. E, se és filho, então também herdeiro por Deus. 

Gradual/ Sl. 44, 3 e 2. 
Senhor supera os filhos dos homens em beleza; a graça é derramada em seus lábios.

Aleluia, aleluia/V/.Ps. 92, 1 
O Senhor reinou e foi vestido de glória; o Senhor estava vestido e cingido com força. Aleluia.

Sequência do Santo Evangelho

São Lucas 2,33-40
33 Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam. 34 Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, 35 a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma. 36 Havia também uma profetisa chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser; era de idade avançada. 37 Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde a sua virgindade, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não se apartava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações. 38 Chegando ela à mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a libertação. 39 Após terem observado tudo segundo a lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, à sua cidade de Nazaré. 40 O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava nele.

Credo

Ofertório/ Sl. 92, 1-2.
 S.:  Ave Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo. Você é abençoado entre as mulheres; e o fruto do seu ventre é abençoado.

Secreta
Concede-nos, Deus Todo-Poderoso, que este dom posto aos olhos de Vossa Majestade obtenha para nós a graça da piedade fervorosa e nos adquira a posse da bem-aventurança eterna.

Prefácio à Natividade
 
Comunhão/ Matheus. 2, 20.
Pegue a criança e sua mãe e vá para a terra de Israel, pois aqueles que queriam a vida da criança estão mortos.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Depois da comunhão.
–Concede, ó Senhor, que em virtude deste mistério sagrado, nossas faltas sejam apagadas e nossos justos desejos realizados.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

Texto e imagem: Escravas de Maria

Homilia do Natal do Nosso Senhor Jesus Cristo - Missa do dia

 


Intróito/ Is.  9, 6. Ps.  97, 1

Uma criança nos nasceu, um filho nos foi dado: a soberania repousa sobre seus ombros: e ele será chamado de Mensageiro do alto.
Salmos 97, 1.SL. Cante ao Senhor uma nova canção, pois ele tem feito maravilhas.V /. Glória Patri.

Coleta
Rogamos-te, Deus Todo-Poderoso, que teu Filho Único Eterno, por seu novo nascimento em nossa carne, venha para nos libertar da velha escravidão que nos mantém sob o jugo do pecado.

Leitura da Epístola

Hebreus 1,1-12
Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas. Ultimamente nos falou por seu Filho, que constituiu herdeiro universal, pelo qual criou todas as coisas. Esplendor da glória (de Deus) e imagem do seu ser, sustenta o universo com o poder da sua palavra. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, está sentado à direita da Majestade no mais alto dos céus, tão superior aos anjos quanto excede o deles o nome que herdou. Pois a quem dentre os anjos disse Deus alguma vez: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei (Sl 2,7)? Ou então: Eu serei seu Pai e ele será meu Filho (II Sm 7,14)? E novamente, ao introduzir o seu Primogênito na terra, diz: Todos os anjos de Deus o adorem (Sl 96,7). Por outro lado, a respeito dos anjos, diz: Ele faz dos seus anjos sopros de vento e dos seus ministros chamas de fogo (Sl 103,4), ao passo que do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste para a eternidade. O cetro do teu Reino é cetro de justiça. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade. Por isso, ó Deus, o teu Deus te ungiu com óleo de alegria, mais que aos teus companheiros (Sl 44,7s); 10 e ainda: Tu, Senhor, no princípio dos tempos fundaste a terra, e os céus são obra de tuas mãos. 11 Eles passarão, mas tu permaneces. Todos envelhecerão como uma veste; 12 tu os envolvas como uma capa, e serão mudados. Tu, ao contrário, és sempre o mesmo e os teus anos não acabarão (Sl 103,26s).

Gradual/ Sl. 97, 3 e 2
Os confins da terra viram o Salvador enviado pelo nosso Deus: toda a terra, cantai a vossa alegria a Deus.V /. O Senhor deu a conhecer a sua obra de salvação: manifestou a sua justiça perante todos os povos.

Aleluia, aleluia/ 
V /. Um dia santo brilhou sobre nós: Nações, venham e adorem ao Senhor, pois hoje uma grande luz desceu sobre a terra. Aleluia.

Aleluia, aleluia/
V. Venha, Senhor, não demore! Libere o seu povo Israel de seus pecados. Aleluia. 

Sequência do Santo Evangelho

São João 1,1-14
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. [O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. 10 Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. 11 Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. 12 Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, 13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus. 14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.

Ofertório/ Sl. 88, 12 e 15.
 Os céus são seus, Senhor a terra: foi Senhor quem lançou os alicerces do universo e criou o que ele contém: o seu trono assenta na lei e na justiça.

Secreta
Santifica estas ofertas, Senhor, pelo novo nascimento de teu Filho unigênito, e nos purifica das contaminações de nossos pecados.Por Nosso Senhor.
 
Prefácio da Natividade . 
 
Comunhão/ Is. 97, 3.
Os confins da terra viram o Salvador enviado por nosso Deus.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Depois da comunhão.
–O Deus Todo-Poderoso, o Salvador do mundo, que nasceu hoje, nos trouxe à vida divina. Nós imploramos que Senhor nos conceda o presente da imortalidade também.



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Homilia do Natal do Nosso Senhor Jesus Cristo - Missa do Galo


 

Intróito/ Ps. 2, 7 Salmos Ib., 1.

S.:O Senhor me disse: “Tu és meu Filho. Sou eu quem te gerei hoje ”. Sl.: Por que as nações estremeceram? Por que os povos tramaram planos vãos? V /. Glória Patri. Coleta Ouve, Senhor Deus, tu iluminaste esta noite santa com o esplendor da verdadeira luz: rogamos-te que esta luz, cujo mistério nos é revelado na terra, nos faça saborear no céu a plenitude da alegria.Vós que viveis e reinais. Epístola de São Paulo Apóstolo a Tito. 2, 11-15. Léctio "11.Manifestou-se, com efeito, a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens. 12.Veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade, 13.na expectativa da nossa esperança feliz, a aparição gloriosa de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo, 14.que se entregou por nós, a fim de nos resgatar de toda a iniqui­dade, nos purificar e nos constituir seu povo de predileção, zeloso na prática do bem. 15.Eis o que deves ensinar, pregar e defender com toda a autoridade. E que ninguém te menospreze!" Gradual/ Sl. 109, 3 e 1. S.O poder é seu no dia do seu triunfo! Nos esplendores dos céus, Eu principio, que te gerei, no meu seio, antes do amanhecer do mundo.V /. O Senhor disse ao meu Senhor: "Senta-te à minha direita, até que eu esmague os teus inimigos debaixo dos teus pés." Aleluia, aleluia/ V/. O Senhor me disse: “Você é meu Filho. Sou eu quem te gerei hoje ”. Aleluia. Sequência do Santo Evangelho segundo São Lucas 3,1-6 No ano 15º do imperador Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia; Herodes, Tetrarca da Galileia; Filipe, seu irmão, Tetrarca da Itureia e da província da Traconítida; e Lisânias, Tetrarca da Abilena; sendo Pontífices Anás e Caifás: o Senhor falou a João, filho de Zacarias, no deserto. Percorreu ele toda a zona do Jordão, pregando o batismo do arrependimento para a remissão dos pecados, como está escrito no livro dos oráculos do profeta Isaías: “Uma voz clama no deserto: Preparai os caminhos do Senhor, e endireitai as suas veredas: que todos os vales subam, e que todos os montes e colinas se abaixem; que os maus caminhos se tornem direitos, e que os escarpados se aplanem: e todo o homem verá a salvação de Deus.” Ofertório/ Sl. 95,11 e 13. S.: Os céus se alegram, a terra salta de alegria na presença do Senhor, porque ele veio. Secreta Neste dia de festa, Senhor, faça nossa oferta digna de você. E na troca infinitamente sagrada que este sacrifício realiza, conceda-nos a graça de nos assemelharmos a Cristo Jesus, em quem a nossa natureza humana está unida a ti.Vós que viveis e reinais. Comunhão/ Ps. 109, 3. Nos esplendores dos céus eu gerei.Tu és meu Filho antes do amanhecer do mundo. Depois da comunhão. –Temos a alegria, Senhor nosso Deus, de celebrar todos juntos nestes sagrados mistérios o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo: rogamos-te que, no final de uma vida santa, mereçamos partilhar a sua glória. Fonte: http://escravasdemaria.blogspot.com/


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Campanha em Prol do Altar-Mor

 


Com a Graça de Deus, desde a inauguração do nosso altar-mor (https://youtu.be/CBfYqodhsOE) já pudemos finalizar a instalação dos pisos, da pedra de mármore do fundo do nicho e das guarnições das portas,  além dos anjos ganharem os seus bastões com luminária.

Para que pudéssemos iniciar essa fase de acabamento e em curto tempo tornar possível as celebrações no novo altar, tivemos que utilizar de recursos destinados para outros fins do nosso mosteiro. Portanto, continuamos pedindo as vossas colaborações para cobrirmos os gastos que tivemos até agora e para que possamos dar continuidade a esse bendito projeto de louvor ao Deus Verdadeiro e à Sua Santíssima Mãe.

As próximas etapas serão:
•Porta do sacrário (atualmente vedada com um ícone) 
•Novo conjunto de castiçais com cruz
•Lustre para iluminação do centro do teto

Obs: Enviar comprovante para o email mosteironsf@gmail.com

Deus lhes pague a caridade!🙏
CNL - OPN


Traditionis Custodes: publicam-se 11 respostas restritivas à sua aplicação.


INTERPRETAÇÃO DO MOTU PROPRIO

Traditionis Custodes: publicam-se 11 respostas restritivas à sua aplicação.

A Congregação para o Culto Divino publicou, em 18 de dezembro, as respostas às onze dúvidas sobre questões relativas à aplicação do Motu proprio "Traditionis Custodes" do Papa Francisco de 16 de julho, que pôs fim ao "Summorum Pontificum" deBento XVI e decretou que de agora em diante haverá apenas uma "lex orandi do rito romano".

Com a publicação das respostas às onze dúvidas, é feita uma tentativa de resolver algumas objeções práticas levantadas por alguns bispos e de mostrar o verdadeiro significado e interpretação de "Traditionis Custodes".

O arcebispo Arthur Roche, prefeito da Congregação, em sua carta aos presidentes das conferências episcopais, especifica que suas respostas têm o "consentimento" e a "aprovação" do Papa e explica a orientação adotada: 

"Toda norma prescrita tem sempre o único objetivo de salvaguardar o dom da comunhão eclesial caminhando juntos, com convicção de mente e coração, na linha indicada pelo Santo Padre".

Isto resulta em uma interpretação prática ainda mais restritiva da "Traditionis Custodes", de modo que se enfatiza que celebrar de acordo com a forma tradicional do rito romano tem o caráter de uma "concessão".

Insiste-se em retirá-la da vida paroquial, deixa-se claro que somente se permite a liturgia tradicional para a Santa Missa e não para os outros sacramentos. E se acentua as restrições à concessão de "permissões".

As onze dúvidas

Na versão espanhola do texto, são:

1 - Para a pergunta proposta:

Onde não for possível encontrar uma igreja ou oratório ou capela disponível para acomodar os fiéis que celebram com o Missale Romanum (Editio tipyca 1962), o bispo diocesano pode pedir à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos uma dispensa da provisão do Motu Proprio Traditionis custodes (Art. 3 § 2), e assim permitir a celebração na igreja paroquial?

A resposta é: Sim.

Nota explicativa.

O Motu Proprio Traditionis custodia no art. 3 § 2 pede ao Bispo, naquelas dioceses em que até agora há a presença de um ou mais grupos celebrando segundo o Missal que precede a reforma de 1970, que "indique um ou mais lugares onde os fiéis pertencentes a esses grupos possam se reunir para a celebração da Eucaristia (não em igrejas paroquiais e sem erigir novas paróquias pessoais)". A exclusão da igreja paroquial pretende afirmar que a celebração da Eucaristia segundo o rito anterior, sendo uma concessão limitada a tais grupos, não faz parte da vida ordinária da comunidade paroquial.


Esta Congregação, exercendo, para os assuntos de sua competência, a autoridade da Santa Sé (cf. TC 7), pode conceder, a pedido do Bispo diocesano, que a igreja paroquial seja utilizada para a celebração segundo o Missale Romanum de 1962, somente no caso de verificar a impossibilidade de utilizar outra igreja, oratório ou capela. A avaliação desta impossibilidade deve ser feita com cuidado escrupuloso.


Além disso, não é apropriado que esta celebração seja incluída no horário das missas paroquiais, uma vez que somente os fiéis que fazem parte do grupo participam dela. Finalmente, não deve coincidir com as atividades pastorais da comunidade paroquial. Fica entendido que, assim que outro local se tornar disponível, esta licença será retirada.


Não há nenhuma intenção nestas disposições de marginalizar os fiéis ligados à forma celebrativa anterior: elas têm apenas a intenção de lembrá-los de que esta é uma concessão para o bem deles (em vista do uso comum da lex orandi única do Rito Romano) e não uma oportunidade para promover o rito anterior.

    2 - Para a pergunta proposta:

De acordo com as disposições do Motu Proprio Traditionis Custodes, é possível celebrar os sacramentos com o Rituale Romanum e o Pontificale Romanum antes da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II?

     A resposta é: Não.

Somente as paróquias pessoais canonicamente erigidas que, segundo as disposições do Motu Proprio Traditionis Custodes, celebram com o Missale Romanum de 1962, estão autorizadas pelo Bispo diocesano a conceder permissão para usar o Rituale Romanum (última editio typica 1952) e não o Pontificale Romanum que precede a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II.

Nota explicativa.

O Motu proprio Traditionis custodes pretende restabelecer em toda a Igreja do Rito Romano uma única e idêntica oração que expresse sua unidade, de acordo com os livros litúrgicos promulgados pelos santos Pontífices Paulo VI e João Paulo II, de acordo com os decretos do Concílio Vaticano II e em consonância com a tradição da Igreja.


O bispo diocesano, como moderador, promotor e guarda de toda a vida litúrgica, deverá trabalhar pelo retorno a uma forma unitária de celebração em sua diocese (cf. Papa Francisco, Carta aos bispos do mundo inteiro acompanhando o texto do Motu Proprio Traditionis custodes).


Esta Congregação, exercendo, para assuntos de sua competência, a autoridade da Santa Sé (cf. TC 7), sustenta que, desejando mover-se na direção indicada pelo Motu Proprio, não deve ser concedida permissão para fazer uso do Rituale Romanum e do Pontificale Romanum anteriores à reforma litúrgica, livros litúrgicos que, como todas as normas, instruções, concessões e costumes anteriores, foram revogados (cf. TC 8).


Somente nas paróquias pessoais canonicamente erigidas que, segundo as disposições do Motu Proprio Traditionis Custodes, celebram com o Missale Romanum de 1962, o Bispo diocesano está autorizado a conceder, segundo seu discernimento, a licença para utilizar somente o Rituale Romanum (última editio typica 1952) e não o Pontificale Romanum que precede a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II. Deve-se lembrar que a fórmula do Sacramento da Confirmação foi modificada para toda a Igreja Latina por São Paulo VI com a Constituição Apostólica Divinæ consortium naturae (15 de agosto de 1971).


Tal disposição tem o objetivo de sublinhar a necessidade de afirmar claramente a orientação indicada pelo Motu Proprio, que vê nos livros litúrgicos promulgados pelos Santos Pontífices Paulo VI e João Paulo II, em conformidade com os decretos do Concílio Vaticano II, a única expressão da lex orandi do Rito Romano (cf. TC 1).


Na aplicação do que foi estabelecido, deve-se ter o cuidado de acompanhar todos os envolvidos na forma de celebração anterior até uma plena compreensão do valor da celebração na forma ritual que nos foi dada pela reforma do Concílio Vaticano II, através de uma formação apropriada que lhes permitirá descobrir como ela é um testemunho de uma fé imutável, uma expressão de uma eclesiologia renovada, uma fonte primária de espiritualidade para a vida cristã.

3 - Para a pergunta proposta:

Se um sacerdote a quem foi concedido o uso do Missale Romanum 1962 não reconhece a validade e legitimidade da concelebração - em particular, recusando-se a concelebrar na Missa Crismal - ele pode continuar a se beneficiar desta concessão?

A resposta é: Não.

Entretanto, antes de revogar a concessão para fazer uso do Missale Romanum de 1962, o Bispo deve procurar entrar em diálogo fraterno com o sacerdote;


assegurar que tal atitude não exclua a validade e legitimidade da reforma litúrgica, dos ditames do Concílio Vaticano II e do Magistério dos Sumo Pontífices; e acompanhá-lo para uma compreensão do valor da concelebração, especialmente na Missa Crismal.

Nota explicativa.

Art. 3 § 1 do Motu Proprio Traditionis custodes pede ao bispo diocesano que verifique se os grupos que pedem para celebrar com o Missale Romanum de 1962 "não excluem a validade e a legitimidade da reforma litúrgica, dos ditames do Concílio Vaticano II e do Magistério dos Sumo Pontífices".


São Paulo lembra fortemente a comunidade de Coríntia a viver em unidade como condição necessária para participar na mesa eucarística (cf. 1 Cor 11, 17-34).


Na Carta enviada aos Bispos do mundo inteiro para acompanhar o texto do Motu Proprio Traditionis, o Santo Padre se expressa assim: "Uma vez que "as ações litúrgicas não são ações privadas, mas celebrações da Igreja, que é o sacramento da unidade" (cf. Sacrosanctum Concilium, n. 26), elas devem ser realizadas em comunhão com a Igreja. O Concílio Vaticano II, oo tempo que afirmou os laços externos de incorporação à Igreja - profissão de fé, sacramentos, comunhão - afirmou com Santo Agostinho que é condição para a salvação permanecer na Igreja não somente "com o corpo", mas também "com o coração" (cf. Lumen Gentium, n. 14).


O desejo explícito de não participar da concelebração, especialmente na Missa Crismal, parece expressar uma falta tanto de aceitação da reforma litúrgica quanto de comunhão eclesial com o Bispo, ambas necessárias para que a concessão seja celebrada com o Missale Romanum de 1962.


Entretanto, antes de revogar a concessão de uso do Missale Romanum de 1962, o Bispo deveria oferecer ao sacerdote o tempo necessário para um diálogo sincero sobre as motivações mais profundas que o levam a não reconhecer o valor da concelebração, especialmente na Missa presidida pelo Bispo, convidando-o a viver no gesto eloqüente da concelebração aquela comunhão eclesial que é uma condição necessária para a participação na mesa do Sacrifício Eucarístico.

4 - Para a pergunta proposta:

Na celebração da Eucaristia usando o Missale Romanum de 1962, é possível usar o texto completo da Bíblia para as leituras, escolhendo as perícopes indicados no Missale Romanum?

A resposta é: Sim.

Nota explicativa.

O Art. 3 § 3 do Motu Proprio Traditionis Custodes prevê que as leituras devem ser proclamadas no vernáculo, utilizando as traduções da Sagrada Escritura para uso litúrgico, aprovadas pelas respectivas Conferências Episcopais.


Como os textos das leituras estão contidos no próprio Missal, e como não há, portanto, um livro leccionário, para observar o que foi estabelecido no Motu Proprio, deve-se recorrer necessariamente ao livro da Sagrada Escritura na tradução aprovada pelas Conferências Episcopais para uso litúrgico, escolhendo as perícopes indicados no Missale Romanum de 1962.


Não será autorizada nenhuma publicação de Leccionários no vernáculo que reproduza o ciclo de leituras do rito precedente.


Deve-se lembrar que o presente Leccionário é um dos frutos mais preciosos da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II. A publicação do Leccionário, além de superar a forma "plenária" do Missale Romanum de 1962 para retornar à antiga tradição de um livro correspondente a cada ministério, cumpre o desejo expresso no Sacrosanctum Concilium, n. 51: "Que a mesa da Palavra de Deus seja mais abundantemente preparada para os fiéis, os tesouros da Bíblia sejam mais amplamente abertos para que, em um determinado número de anos, a maior parte da Sagrada Escritura possa ser lida para o povo".

5 - Para a pergunta proposta:

Para que o bispo diocesano possa conceder aos sacerdotes ordenados após a publicação do Motu Proprio Traditionis custodes para celebrar com o Missale Romanum de 1962, ele deve ser autorizado pela Sé Apostólica (cf. Traditionis custodes, n. 4)?

A resposta é: Sim.

Nota explicativa.

O texto latino (o texto oficial de referência), no artigo 4, diz o seguinte: "Presbyteri ordinati post has Litteras Apostolicas Motu Proprio datas promulgatas, celebrare volentes iuxta Missale Romanum anno 1962 editum, petitionem formalem Episcopo dioecesano mittere debent, qui, ante concessionem, a Sede Apostolica licentiam rogabit".


Esta não é apenas uma opinião consultiva, mas uma autorização necessária dada ao Bispo diocesano pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, que exerce, para os assuntos de sua competência, a autoridade da Santa Sé (cf. Traditionis custodes, n. 7).


Somente após receber esta licença o Bispo diocesano poderá autorizar sacerdotes ordenados após a publicação do Motu Proprio (16 de julho de 2021) a celebrar com o Missale Romanum de 1962.


Esta norma se destina a ajudar o bispo diocesano a avaliar tal pedido: seu discernimento será devidamente levado em conta pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.


O Motu Proprio expressa claramente a vontade de reconhecer como única expressão da lex orandi do rito romano que consta dos livros litúrgicos promulgados pelos Santos Pontífices Paulo VI e João Paulo II, em


conformidade com os decretos do Concílio Vaticano II: é, portanto, absolutamente desejável que os sacerdotes ordenados após a publicação do Motu Proprio partilhem desse desejo do Santo Padre.


Desejando mover-se com solicitude na direção indicada pelo Papa Francisco, todos os formadores do Seminário são encorajados a acompanhar os futuros diáconos e sacerdotes na compreensão e na experiência da riqueza da reforma litúrgica desejada pelo Concílio Vaticano II: esta reforma foi capaz de valorizar todos os elementos do Rito Romano e favoreceu - como esperavam os Padres conciliares - a participação plena, consciente e ativa de todo o Povo de Deus na liturgia (cf. Carta aos Padres conciliares). Sacrosanctum Concilium, n. 14), a fonte primária da autêntica espiritualidade cristã.

6 - Para a pergunta proposta:

A faculdade de fazer o uso do Missale Romanum 1962 pode ser concedida ad tempus?

A resposta é: Sim.

Nota explicativa.

A opção de conceder o uso do Missale Romanum de 1962 por um período de tempo definido - pela duração que o Bispo diocesano julgar apropriada - não só é possível como também aconselhável: a finalização do período definido oferece a possibilidade de verificar se tudo está em harmonia com a orientação estabelecida pelo Motu Proprio. O resultado desta verificação pode fornecer motivos para prolongar ou suspender a concessão.

7 - Para a pergunta proposta:

A faculdade concedida pelo bispo diocesano para celebrar usando o Missale Romanum de 1962 se aplica apenas ao território de sua diocese?

A resposta é: Sim.

8 - Para a pergunta proposta:

Em caso de ausência ou impossibilidade do padre autorizado, o padre substituto também deve ter uma autorização formal?

A resposta é: Sim.

9 - Para a pergunta proposta:

Os diáconos e ministros instituídos que participam da celebração usando o Missale Romanum de 1962 têm que ter a autorização do bispo diocesano?

A resposta é: Sim.

10 - Para a pergunta proposta:

Um sacerdote autorizado a celebrar com o Missale Romanum de 1962 e que, devido ao seu cargo (pároco, capelão, ...), também celebra em dias de festa com o Missale Romanum da reforma do Concílio Vaticano II, pode binar usando o Missale Romanum de 1962?

A resposta é: Não.

Nota explicativa.

O pároco ou capelão que - em cumprimento de seu cargo - celebra os dias de feirais com o atual Missale Romanum, a única expressão da lex orandi do Rito Romano, não pode celebrar com o Missale Romanum de 1962, nem em grupo nem em particular.


Não é possível conceder a binação porque não há "causa justa" ou "necessidade pastoral" exigida pelo cânon 905 § 2: o direito dos fiéis de celebrar a Eucaristia não é de forma alguma negado, pois lhes é oferecida a possibilidade de participar da Eucaristia em sua forma ritual atual.

11 - Para a pergunta proposta:

Um sacerdote autorizado a celebrar com o Missale Romanum de 1962 pode celebrar no mesmo dia com o mesmo Missal para outro grupo de fiéis que receberam autorização?

A resposta é: Não.

Nota explicativa.

Não é possível conceder a binação porque não há "causa justa" ou "necessidade pastoral" exigida pelo cânon 905 § 2: o direito dos fiéis de celebrar a Eucaristia não é de forma alguma negado, pois lhes é oferecida a possibilidade de participar da Eucaristia em sua forma ritual atual. 


Fonte: Traditionis Custodes: se publican 11 respuestas restrictivas a su aplicación (infocatolica.com)